quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Via Email: SARAIVA 13: Por que Me Ufano do Meu País!




SARAIVA 13



Números frustrantes para a oposição

Posted: 26 Feb 2014 04:17 PM PST

Dilma Rousseff é a favorita para se reeleger em outubro
"Foi um tempo precioso perdido para os adversários de Dilma Rousseff. Faltam sete meses e meio para as eleições

Marcos Coimbra, CartaCapital

A notícia mais relevante da recém-concluída pesquisa CartaCapital/Vox Populi é a estabilidade do cenário eleitoral. Quando se comparam os resultados desta com aqueles da pesquisa anterior, realizada em outubro do ano passado, percebe-se que a estrutura das intenções de voto é basicamente a mesma. Também ficaram iguais a avaliação do governo federal (mantida majoritariamente positiva) e a identificação dos problemas que preocupam os eleitores em sua natureza e hierarquia (com a proeminência da saúde).

Em outras palavras, nos quase quatro meses entre o fim de outubro de 2013, período de realização do levantamento anterior, e os dias 13 e 15 de fevereiro de 2014, quando os questionários deste foram aplicados, a população não mudou de atitude em relação aos candidatos e ao que poderíamos chamar de “agenda da eleição”.

Isso naturalmente só é bom para quem está na frente.

Dilma Rousseff, do PT, tinha 43% em outubro e alcança 41% agora, uma oscilação dentro da margem de erro. Algo semelhante acontece com Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). O tucano estacionou em 17% e o pernambucano veio de 9% para 6%. A soma de seus votos era insuficiente para levar a eleição para o segundo turno e assim continua. A presidenta possui ampla vantagem para vencer já no primeiro.

São números frustrantes para a oposição. Indicam não terem adiantado os esforços para alterar o favoritismo alcançado pela petista no encerramento de 2013.

Para as oposições, foi um tempo precioso perdido. E o relógio não para. Em outubro, faltava um ano para a eleição. Agora, sete meses e meio. E se pouca coisa mudar no próximo quadrimestre? E nos meses seguintes?

Quem conhece os estrategistas da oposição sabe que esperavam mais das pesquisas feitas neste momento, depois de a largada para o ano eleitoral ter sido “oficialmente” dada. Em nossa história de eleições presidenciais, neste momento parcelas expressivas do eleitorado já se mostram definidas.

A falta de crescimento de Aécio e Campos, não apenas de outubro, mas de julho de 2013 até agora, os preocupa. Se o tucano permanece abaixo de 20%, apesar do espaço na mídia, e se Campos não atinge 10%, apesar do noticiário sempre favorável e da “aliança” com Marina Silva, o que pode levá-los a patamares de maior competitividade?

Cabe discutir se o “desconhecimento” é uma explicação ou um sintoma de algo mais grave para seus propósitos. Aécio e Campos, de fato, são menos conhecidos que Dilma, mas resta analisar os motivos de permanecerem “desconhecidos”. Será apenas por “falta de janela”, déficit que a campanha supriria mais adiante? Quem disse que a maioria do eleitorado chegará à segunda quinzena de agosto, quando começa a propaganda eleitoral na televisão e no rádio, ainda disposta a conhecê-los? Quem sabe não estará resolvida, de posse da informação que considera satisfatória a respeito deles?

O “desconhecimento” de Aécio e Campos pode significar mais que um fenômeno transitório. Sua persistência sugere outra coisa: a falta de curiosidade do eleitorado em relação a ambos.

Outro ponto: o desempenho de Dilma não muda quando sua candidatura é confrontada com muitos adversários, em vez de apenas dois, como ocorria nos levantamentos anteriores. Diante de sete possíveis oponentes, ela fica onde estava, e permite a seguinte análise: a estratégia de lançar vários “nanicos”, imaginada por expoentes oposicionistas, não deve ser eficaz.

É desnecessário, por óbvio, dizer que a eleição não está resolvida. Há elementos de incerteza no horizonte, entre os quais a Copa do Mundo e suas possíveis consequências políticas. Tudo funcionará adequadamente? Existem riscos de vexames? Os protestos previsíveis serão expressivos?

O Mundial de futebol termina em julho. O que menos importará em 5 de outubro é quem venceu ou perdeu o torneio. Até lá, a população estará envolvida com a eleição. E se nenhuma mudança relevante acontecer, sabemos o que ela pretende fazer."

Dilma caminha para a “invencibilidade” eleitoral

Posted: 26 Feb 2014 04:13 PM PST

Eduardo Guimarães, Blog da Cidadania

"Ao contrário da leitura que a mídia e até analistas independentes fizeram das recentes pesquisas Ibope e Datafolha sobre a sucessão presidencial, há um coquetel de fatos que sugere que a presidente Dilma Rousseff pode estar caminhando para uma quase “invencibilidade” eleitoral neste ano.

Há que explicar, porém, que essa condição favorável à presidente decorre menos de sua força do que da fraqueza de seus adversários e do desarmamento de uma espécie de “bomba atômica” eleitoral com a qual esses adversários, à direita e à esquerda, contavam para fragilizar sua candidatura.
Antes de tratar dos adversários de Dilma, porém, tratemos da “bomba atômica” em questão.

Como o leitor já pode ter adivinhado, refiro-me aos protestos contra a Copa do Mundo. As pesquisas Ibope e Datafolha divulgadas no fim da semana passada surpreenderam pelo enorme apoio que o evento ainda tem no país apesar dos protestos e de uma desinformação que, aliás, o governo não combate, no âmbito da continuidade de sua fraca estratégia comunicacional.

Há anos que os brasileiros vêm sendo bombardeados com más notícias sobre a realização da Copa de 2014 no país. E, do ano passado para cá, esse bombardeio aumentou exponencialmente graças à colaboração dos protestos de rua. Aliás, de janeiro para cá esses protestos e o noticiário negativo atingiram o paroxismo."
Artigo Completo, ::AQUI::

 
Do Blog BRASIL!BRASIL! 

PSOL chama golpe neonazista de "revolução popular". Alguém se surpreende?

Posted: 26 Feb 2014 04:10 PM PST

https://www.facebook.com/UrsinhodoMorenismo
Veja abaixo os revolucionários que o PSOL admira:
E veja a revolução que eles fizeram lá e o PSOL quer fazer aqui:

Barbosa baixa o nível, mas ministros votam 4 a 1

Posted: 26 Feb 2014 04:06 PM PST

Brasil 247 - 26 de Fevereiro de 2014 às 16:25 :
Barraco no Supremo; sessão termina após discussão provocada pelo presidente Joaquim Barbosa; depois de tentar encerrar a sessão, sob alegação da ausência de Gilmar Mendes, ele teve a iniciativa barrada por Ricardo Lewandowski; relator da AP 470 acompanhou voto do ministro Luís Roberto Barrroso, também seguido por Carmen Lúcia e Dias Toffoli; placar a favor dos recursos ficou em 4 a '1, uma vez que Luiz Fux abriu a sessão com voto pela manutenção das condenações por formação de quadrilha; Barroso teve seu voto interrompido por duas vezes por Barbosa, que atacou: "Isso é manipulação"; "É muito fácil fazer discurso político. O sr. fez um rebate da decisão do Supremo", insistiu o presidente da corte; sem perder a calma, juiz que havia apontado extinção legal das penas de formação de quadrilha devolve: "Isso é inaceitação do outro", definiu Barroso
247 - O presidente do STF, Joaquim Barbosa, tomou a palavra em seguida ao voto proferido pelo ministro Luís Roberto Barroso "V. Ecelência chega aqui com uma fórmula prontinha, já disse qual será o placar. Parece que o sr. já tinha esses dados antes de chegar a esse tribunal", atacou ele. "Os fatos são gravíssimos. Trazer para o plenário do Supremo um discurso político simplesmente para infirmar uma decisão tomada por um colegiado, isso me parece inapropriado para não dizer outra coisa, ministro Barroso". "A sua decisão não é técnica, é política, é isso que estou dizendo.

O ministro Luís Roberto Barroso iniciou a leitura de seu voto diante dos recursos das defesas dando inícios de que negará a existência do crime de formação de quadrilha. Após cumprimentar o relator dos embargos infringentes, Luiz Fux, pelo voto dele, Barroso avisou que iria votar um “tanto quanto diferente”. “Considero, com todas as vênias de quem pense diferentemente, que houve uma exacerbação nas penas aplicadas de quadrilha ou bando”, disse o membro mais novo da Corte suprema.

O presidente do STF, Joaquim Barbosa, interrompeu duas vezes o voto de Barroso. "É fácil fazer discurso político", disse Barbosa sem, no entanto, alterar a calma do juiz que tivera a palavra barrada.

"A injustiça é flagrante", reiteirou Barroso, pugnando pela desproporção na aplicação das penas de formação de quadrilha. "O discurso jurídico não se confunde com o discurso político. O STF é o espaço das razões públicas e não das paixões inflamadas", prosseguiu, olhando para Barbosa. "O marco constitucional da AP 470 servirá melhor ao país se não se apegar a exacerbações punitivas".

"Eu darei provimento aos embargos", disse Carmen Lúcia, em apoio a Barroso;. Ela foi acompanhada pelo relator Ricardo Lewandowski e o ministro Dias Toffoli. Joaquim Barbosa tentou interromper a sessão, mas Carmen Lúcio pediu a palavra e despertou as declarações de voto que vieram a seguir.

 Irritação de Joaquim Barbosa beirou a falta de decoro. "Barroso, como é isso?", perguntou ele a certa altura, dispensando o tratamento formal.

Abaixo, noticiário anterior:

247 - Às 16h20, o ministro Luiz Fux anunciou seu voto contrário aos recursos que pediam a absolvição de oito condenados por formação de quadrilha na AP 470. "Cada um tinha uma tarefa para conseguir o objetivo final", sustentou, às 16h10, o ministro Luiz Fux, justificando seu voto contra a aceitação dos recursos das defesas dos condenados na AP 470 por formação de quadrilha. "Cada um deles sabia da função do outro", completou. Mesmo antes de encerrar seu voto, ele deixou claro que reafirma seu voto na primeira rodada do julgamento.

Assista aqui à sessão ao vivo pela TV Justiça.

Próximo voto será do ministro Luís Roberto Barroso, que deve manifestar interpretação diversa à de Fux. Tendência da corte é revisar resultado anterior. Em caso de absolvição, penas serão revistas para baixo.

Abaixo, noticiário anterior de 247:

247 – Está em curso, na prática, o julgamento de uma boa parte do julgamento da AP 470. Na sessão desta quarta-feira 26, marcada para 14h00, o Supremo Tribunal Federal inicia a votação dos recursos das defesas pela absolvição de oito réus já condenados por formação de quadrilha. No primeiro julgamento, cada um deles obteve quatro votos favoráveis à absolvição, o que deu margem para a apresentação de embargos infringentes.

Estarão novamente em foco os ex-presidentes do PT José Dirceu e José Genoino e o ex-tesoureiro Delúbio Soares, alé do publicitário Marcos Valério e os ex-sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz.
O primeio voto será o do ministro Luiz Fux, que foi pró-condenação na rodada inaugural do julgamento. Agora, tende a repetir o voto. Logo após, será a vez do ministro Luís Roberto Barroso, o que deve empatar o placar em 1 a 1. A tendência da Corte, que tem nova configuração em relação ao plenário que fez a condenação por formação de quadrilha, é pela absolvição. Se isso ocorrer, as penas desses condenados terão de ser revistas para baixo.
Pelas implicações, a avaliação dos embargos infringentes é uma chance de o STF revisar o que foi decidido até aqui sem unanimidade.

A seguir, notícia da Agência Brasil a respeito:  
STF retoma julgamento de recursos do processo do mensalão
André Richter - Repórter da Agência Brasil Edição: Lílian Beraldo

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma hoje (26) o julgamento de recursos da Ação Penal 470, o processo do mensalão. Nessa fase do julgamento, os ministros vão decidir se oito condenados que tiveram quatro votos pela absolvição no crime de formação de quadrilha durante o julgamento principal em 2012 poderão ter as condenações revistas. Os recursos são chamados de embargos infringentes. Todos os réus que terão os recursos analisados estão presos para cumprir as penas em que não cabem mais recursos, como corrupção e evasão de divisas.

A sessão de hoje será retomada com as sustentações orais dos advogados de defesa do publicitário Marcos Valério, condenado a 40 anos, e de Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, ex-sócios dele, que cumprem mais de 25 anos em regime fechado. Todos recorreram das condenações por formação de quadrilha. Em seguida, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentará a acusação. O voto do relator dos infringentes, ministro Luiz Fux, e dos demais ministros serão proferidos a seguir.

Na semana passada, os advogados de condenados ligados ao PT e ao Banco Rural pediram absolvição de seus clientes pelo crime de formação de quadrilha. O advogado do ex-ministro José Dirceu, José Luís Oliveira, afirmou que não há provas no processo que confirmem a prática do crime. Arnaldo Malheiros Filho, advogado do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, argumentou que houve equívoco na condenação e "banaliação" da acusação por formação de quadrilha.

Dirceu cumpre pena de sete anos e onze meses de prisão em regime semiaberto e, se os recursos forem rejeitados, poderá cumprir dez anos e dez meses no regime fechado. Genoino foi condenado a seis anos e onze meses, mas cumpre inicialmente quatro anos e oito meses. Delúbio foi condenado à pena total de oito anos e onze meses e cumpre seis anos e oito meses.

Após decidirem os infringentes que questionam as condenações por formação de quadrilha, os ministros vão decidir se três condenados que obtiveram quatro votos pela absolvição no crime de lavagem de dinheiro terão as penas revistas. Nesta situação estão o ex-deputado João Paulo Cunha, o ex-assessor do PP João Claudio Genu e Breno Fischberg, ex-sócio da corretora Bonus Banval.


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PITACO DO ContrapontoPIG


Quando é que vão parar este tresloucado presidente do STF ?

Seu comportamento é patologicamente político. 

Alô Senhores Senadores: a prerrogativa de promover o impeachment é de vocês. E aí?

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Do Blog ContrapontoPIG

Paulo Moreira Leite: O STF e a parábola sobre a quadrilha

Posted: 26 Feb 2014 01:47 AM PST

“Você pode ter a opinião que quiser sobre os condenados da AP 470. Mas não pode dizer que se uniram para ‘o fim de cometer crimes’.”
O Supremo encara na quarta-feira o debate sobre os embargos infringentes contra a condenação de crime de quadrilha contra os réus da Ação Penal 470.
Conforme o artigo 288 do Código Penal, quadrilha é uma associação de “três pessoas, em quadrilha ou bando, para o fim de cometer crimes”.
A condenação por este crime é inaceitável.
Você pode ter a opinião que quiser sobre os réus da AP 470. Pode dizer que eles cometeram delitos e mesmo crimes.
Mas não pode dizer que se articularam “para o fim de cometer crimes.”
A menos, claro, que pretenda criminalizar a atividade política.
A atividade dos condenados não era cometer crimes – mas fortalecer e consolidar um projeto político.
É uma diferença que a maioria da população distingue com clareza. Essa distinção explica as três vitórias eleitorais consecutivas obtidas pelo condomínio Lula-Dilma e, a julgar pelas pesquisas eleitorais mais recentes, pode lhe dar a quarta eleição em outubro, feito inédito desde a proclamação da República, em 1889.
A menos que você tenha uma visão preconceituosa sobre os valores do brasileiro, como sugerem tantos antropólogos de botequim e até alguns de nossa academia, irá reconhecer que isso acontece porque a população reconhece os beneficios produzidos pelas mudanças de natureza social e econômica que foram feitas no país. Aprova a distribuição de renda, a queda da desigualdade, o menor desemprego em muitos anos de história.
É disso que estamos falando.
É errado dizer que erros e ilegalidades que podem ser apontados no processo eram o “fim” do projeto.
Embora seja possível concordar com a noção de que mais vantajoso do que assaltar um banco é fundar um, uma instituição financeira que cobra taxas indevidas de seus clientes deve ser punida pelos desvios cometidos mas não vamos dizer que é uma “quadrilha”, certo?
Uma empresa que não paga direitos trabalhistas aos empregados deve ser acionada na Justiça mas não vamos dizer que seus executivos formam uma “quadrilha”, não é mesmo?
Falar em quadrilha, na AP 470, não é correto, quando a melhor prova do “fim” é um Land Roover de um acusado de periculosidade afinal tão relativa que sequer foi incluído entre os 40 réus da AP 470.
Ou quando José Genoíno, um dos principais chefes, conforme a denuncia, reside numa casa modesta na Previdência, em São Paulo, comprada a prestações na Caixa Econômica.
Imagine que até hoje não se falou num único projeto do governo Lula que tenha sido aprovado pela “compra de votos.” Nenhum. Com toda sua retórica, o delator Roberto Jefferson não citou um único caso.
Quem fala da Previdência apenas demonstra que caiu num conto do vigário e desconhece um fato político elementar. Com as mudanças na Previdência o governo Lula aderiu às propostas de seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso.
O problema de seu governo, então, não era conquistar votos adversários, que eram fartos, mas resolver o que fazer com os descontentes do próprio PT. A maioria foi enquadrada e disciplinada. Uma pequena parte fundou o PSOL.
Com tudo o que se disse e se escreveu sobre a AP 470 não se produziu nada que se compare, por exemplo, aos R$ 200 000 embolsados pelos parlamentares que venderam seus votos para aprovar a emenda da reeleição em 1997.
“Aquilo sim era compra de votos,” me disse o então deputado Pedro Correa (PP-PE), que testemunhou a presença de banqueiros que, à saída do plenário, entregavam a senha que os deputados convertidos deveriam apresentar a um doleiro.
Olha a verdadeira parábola do mensalão e sua quadrilha.
Dez anos depois da compra de votos da emenda da reeleição, uma parte dos vendidos de 1994 foi atrás das verbas do esquema do PT em 2004. Estavam quebrados. Aquela denúncia da emenda da reeleição virou processo na Justiça e aqueles que foram apanhados precisavam de dinheiro para pagar advogado.
Boa parte era do PP, o partido de Pedro Correa, que era contra a emenda da reeleição. Queria impedir a reeleição porque ela iria atrapalhar uma possível candidatura de Paulo Maluf. Quase dez anos depois, quando Fernando Henrique já havia deixado o Planalto, onde foi reeleito com ajuda daquela turma, o PP precisava de dinheiro para pagar a defesa dos deputados.
Hoje, condenado na AP 470, de onde seu partido tirou recursos para livrar seus colegas da cadeia, Pedro Correa cumpre pena em Pernambuco.
Cadê a quadrilha? Quem faz parte dela?
Isso só acontece porque nossa democracia mantem regras que estimulam o que é clandestino, irregular e pouco transparente. Apesar de falhas, defeitos e imperfeições, a democracia deve ser defendida de modo incondicional.
Não precisa de tutelas nem de salvadores de nenhum tipo.
As principais tentativas sérias de reformar o sistema eleitoral, impedindo relações promíscuas entre o financiamento dos partidos e o setor privado, foram bloqueadas pelos que, agora, emitem suspiros horrorizadas com as falhas e desvios com as quais conviveram alegremente por anos e anos.
Então chegamos a uma segunda parábola. Impedimos toda e qualquer mudança nas regras do jogo mas, quando o adversário está ganhando, fazemos uma seleção sob medida para que sejam julgados e condenados sem que o direito a ampla defesa tenha sido assegurado, como observou o insuspeito jurista Ives Gandra Martins. Não damos dar sequer o direito ao desmembramento, assegurado aos réus do PSDB-MG que não tinham direito ao foro privilegiado — situação de 34 dos 37 réus, entre os quais Dirceu e Delúbio Soares
Repare em quem se opôs com todas as forças ao debate no local adequado – o Congresso — sobre a reforma eleitoral encaminhada depois dos protestos de junho.
Repare em quem dizia que o governo (mas também a OAB, o movimento Ficha Limpa e outros) queriam queria financiamento público exclusivo, com base no desempenho eleitoral de cada legenda, porque o PT iria beneficiar-se com isso. (Não pergunte, é claro, que outro critério, além do apoio popular, deveria ser empregado neste caso).
Repare em quem disse que uma reforma iria fortalecer as burocracias partidárias, fingindo desconhecer que elas são a única forma de resistência aos mercadores que adquirem parlamentares como quem compra automóvel numa concessionária.
Repare em quem se disse indignado com a possibilidade da atividade política ser financiada pelo dinheiro do contribuinte – como se não fosse claro que o dinheiro que financia campanhas é devolvido, com lucros, pelos contratos favorecidos.
Cadê a quadrilha? Quem faz parte dela?
Postado há 2 hours ago por
 
Também do Blog Justiceira de Esquerda

O complexo de vira-lata de Aécio

Posted: 26 Feb 2014 01:44 AM PST

Por Altamiro Borges
Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano, sonha com o retorno da política subserviente de “alinhamento automático” com os EUA, que foi implantada no triste reinado de FHC. Em discursos e artigos, ele vive criticando a postura mais altiva e ativa do Itamaraty a partir de eleição de Lula, em 2002, que permitiu ao Brasil diversificar suas relações comerciais e reforçar os laços de integração da América Latina. Nesta segunda-feira (24), o tucano com complexo de vira-lata publicou mais um texto na Folha sobre a tal “diplomacia à deriva”, condenando as notas da Unasul e do Mercosul em apoio ao governo da Venezuela. O texto parece até ter sido escrito pelo Departamento de Estado dos EUA.
Para o senador mineiro, o governo brasileiro deveria aproveitar a atual crise política para se afastar da nação vizinha e irmã. “Ao assinar as notas do Mercosul e Unasul que emprestam respaldo ao presidente Nicolás Maduro, o Brasil ignora as respostas que o governo venezuelano tem dado às manifestações de protesto, com flagrante repressão contra toda e qualquer oposição e o cerceamento ostensivo à liberdade de expressão”, afirma, cinicamente, o colonizado político do PSDB. O texto destila ódio contra o “chavismo” e conclui que “o Brasil submete sua política externa às conveniências ideológicas, deixando de representar os interesses permanentes do Estado para defender o ideário do governo de plantão”.
Se dependesse do cambaleante candidato tucano, o Brasil não romperia apenas as relações diplomáticas e comerciais com a Venezuela. O país também jogaria no fracasso do Mercosul, da Unasul e de todas as iniciativas de integração regional soberana; apostaria as suas fichas na chamada Aliança do Pacífico – uma articulação do império ianque para sabotar a unidade latino-americana –; e voltaria a ser um quintal dos EUA, com a aprovação do tratado neocolonial da Alca. Para Aécio Neves, toda a política externa dos governos Lula e Dilma está errada. “Longe de ser um fato isolado, a posição [sobre a Venezuela] se inscreve no rol de desacertos desde que o governo impôs à atuação da Chancelaria o viés partidário”.
Ele condena a “aceitação dócil da expropriação das refinarias da Petrobras em Santa Cruz” – talvez preferisse enviar tropas para a Bolívia; a atitude diplomática frente à “deportação dos boxeadores cubanos nos Jogos Pan-Americanos de 2007” e o tratamento dado ao senador mafioso exilado na Embaixada em La Paz. Ele também critica a iniciativa do Brasil e de outros países da região de excluir os golpista do Paraguai do Mercosul. Suas posições sobre política externa, não por acaso, combinam perfeitamente com as ordens dos EUA e as manipulações da mídia colonizada. O tucano não nega o complexo de vira-lata que domina a elite subserviente do Brasil.
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Leia também:
Postado há 3 hours ago por
 

Três bons motivos para Lula não ser candidato

Posted: 26 Feb 2014 01:29 AM PST

 

Do Blog do Kotscho - Publicado em 24/02/14 às 09h51

 

dilma e lula Eraldo Peres 10022011 AP Três bons motivos para Lula não ser candidato


Como eu ia dizendo quando fui atropelado por um buraco no meio da rua, que me estraçalhou o braço direito e me deixou quase um mês fora de combate, não há a menor chance de Lula voltar a ser candidato a presidente, a não ser que Dilma desista da reeleição.

O ex-presidente tem pelo menos três bons motivos para matar no nascedouro esta história de "volta Lula", que vira e mexe ressurge no noticiário:

* Seria reconhecer o fracasso do governo da presidente Dilma e, por tabela, dele mesmo e do  PT, já que foi Lula quem a lançou e bancou em 2010. Além disso, não há no momento nenhum motivo para se jogar nesta aventura. O balaio de novas pesquisas divulgadas neste final de semana mostram, em resumo, que Dilma seria reeleita no primeiro turno, apesar de todas as dificuldades que o governo enfrenta e da intensa campanha de mídia para impedir a sua reeleição.

* Caso seja candidato, e caso seja eleito, o que ninguém pode lhe assegurar, mesmo sendo ainda o político mais popular do país, quem garante que teria as mesmas condições internas e externas para,  ao final de um hipotético terceiro mandato, deixar o Palácio do Planalto com a consagradora aprovação de mais de 80% dos brasileiros? Para que arriscar seu lugar já garantido na História?

* Por fim, mas não menos importante, há a questão da sua lealdade com Dilma _ e vice-versa _ que nenhuma intriga foi capaz de abalar até agora. E, além de tudo, pegaria muito mal Lula desmentir agora o que vem repetindo nos últimos três anos: que a presidente é a sua candidata em 2014.

Não falei com Lula nem com Dilma, nem tenho fontes sobrenaturais, mas pelo que conheço dos dois, depois de tantos anos de convivência, posso assegurar que este cenário não muda por mais que tentem jogar um contra o outro. Lula é Dilma.

E vou parando por aqui nesta minha volta ao batente porque meu braço já está doendo nesta primeira tentativa de retomar os trabalhos interrompidos pelo destino. Já estava sentindo falta de todos os fiéis leitores deste Balaio. Muito obrigado pela força que vocês me deram, pelas muitas mensagens de carinho e por não se esquecerem de mim.

Fiquei com medo de não conseguir voltar a escrever, mas Deus e os médicos foram muito bons comigo. Vida que segue.
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Mais uma vez do Blog ContrapontoPIG

Por que o Brasil é o país das oportunidades

Posted: 26 Feb 2014 01:26 AM PST

Do Facebook  - 25/02/2014

por Luiz Inácio Lula da Silva

Passados cinco anos do início da crise global, o mundo ainda enfrenta suas consequências, mas já se prepara para um novo ciclo de crescimento. As atenções estão voltadas para mercados emergentes como o Brasil. Nosso modelo de desenvolvimento com inclusão social atraiu e continua atraindo investidores de toda parte. É hora de mostrar as grandes oportunidades que o país oferece, num quadro de estabilidade que poucos podem apresentar.

Nos últimos 11 anos, o Brasil deu um grande salto econômico e social. O PIB em dólares cresceu 4,4 vezes e supera US$ 2,2 trilhões. O comércio externo passou de US$ 108 bilhões para US$ 480 bilhões ao ano. O país tornou-se um dos cinco maiores destinos de investimento externo direto. Hoje somos grandes produtores de automóveis, máquinas agrícolas, celulose, alumínio, aviões; líderes mundiais em carnes, soja, café, açúcar, laranja e etanol.

Reduzimos a inflação, de 12,5% em 2002 para 5,9%, e continuamos trabalhando para trazê-la ao centro da meta. Há dez anos consecutivos a inflação está controlada nas margens estabelecidas, num ambiente de crescimento da economia, do consumo e do emprego. Reduzimos a dívida pública líquida praticamente à metade; de 60,4% do PIB para 33,8%. As despesas com pessoal, juros da dívida e financiamento da previdência caíram em relação ao PIB.

Colocamos os mais pobres no centro das políticas econômicas, dinamizando o mercado e reduzindo a desigualdade. Criamos 21 milhões de empregos; 36 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza e 42 milhões alcançaram a classe média.

Quantos países conseguiram tanto, em tão pouco tempo, com democracia plena e instituições estáveis?

A novidade é que o Brasil deixou de ser um país vulnerável e tornou-se um competidor global. E isso incomoda; contraria interesses. Não é por outra razão que as contas do país e as ações do governo tornaram-se objeto de avaliações cada vez mais rigorosas e, em certos casos, claramente especulativas. Mas um país robusto não se intimida com as críticas; aprende com elas.

A dívida pública bruta, por exemplo, ganhou relevância nessas análises. Mas em quantos países a dívida bruta se mantém estável em relação ao PIB, com perfil adequado de vencimentos, como ocorre no Brasil? Desde 2008, o país fez superávit primário médio anual de 2,58%, o melhor desempenho entre as grandes economias. E o governo da presidenta Dilma Rousseff acaba de anunciar o esforço fiscal necessário para manter a trajetória de redução da dívida em 2014.

Acumulamos US$ 376 bilhões em reservas: dez vezes mais do que em 2002 e dez vezes maiores que a dívida de curto prazo. Que outro grande país, além da China, tem reservas superiores a 18 meses de importações? Diferentemente do passado, hoje o Brasil pode lidar com flutuações externas, ajustando o câmbio sem artifícios e sem turbulência. Esse ajuste, que é necessário, contribui para fortalecer nosso setor produtivo e vai melhorar o desempenho das contas externas.

O Brasil tem um sistema financeiro sólido e expandiu a oferta de crédito com medidas prudenciais para ampliar a segurança dos empréstimos e o universo de tomadores. Em 11 anos o crédito passou de R$ 380 bilhões para R$ 2,7 trilhões; ou seja, de 24% para 56,5% do PIB. Quantos países fizeram expansão dessa ordem reduzindo a inadimplência?

O investimento do setor público passou de 2,6% do PIB para 4,4%. A taxa de investimento no país cresceu em média 5,7% ao ano. Os depósitos em poupança crescem há 22 meses. É preciso fazer mais: simplificar e desburocratizar a estrutura fiscal, aumentar a competitividade da economia, continuar reduzindo aportes aos bancos públicos, aprofundar a inclusão social que está na base do crescimento. Mas não se pode duvidar de um país que fez tanto em apenas 11 anos.

Que país duplicou a safra e tornou-se uma das economias agrícolas mais modernas e dinâmicas do mundo? Que país duplicou sua produção de veículos? Que país reergueu do zero uma indústria naval que emprega 78 mil pessoas e já é a terceira maior do mundo?

Que país ampliou a capacidade instalada de eletricidade de 80 mil para 126 mil MW, e constrói três das maiores hidrelétricas do mundo? Levou eletricidade a 15 milhões de pessoas no campo? Contratou a construção de 3 milhões de moradias populares e já entregou a metade?

Qual o país no mundo, segundo a OCDE, que mais aumentou o investimento em educação? Que triplicou o orçamento federal do setor; ampliou e financiou o acesso ao ensino superior, com o Prouni, o FIES e as cotas, e duplicou para 7 milhões as matrículas nas universidades? Que levou 60 mil jovens a estudar nas melhores universidades do mundo? Abrimos mais escolas técnicas em 11 anos do que se fez em todo o Século XX. O Pronatec qualificou mais de 5 milhões de trabalhadores. Destinamos 75% dos royalties do petróleo para a educação.

E que país é apontado pela ONU e outros organismos internacionais como exemplo de combate à desigualdade?

O Brasil e outros países poderiam ter alcançado mais, não fossem os impactos da crise sobre o crédito, o câmbio e o comércio global, que se mantém estagnado. A recuperação dos Estados Unidos é uma excelente notícia, mas neste momento a economia mundial reflete a retirada dos estímulos do Fed. E, mesmo nessa conjuntura adversa, o Brasil está entre os oito países do G-20 que tiveram crescimento do PIB maior que 2% em 2013.

O mais notável é que, desde 2008, enquanto o mundo destruía 62 milhões de empregos, segundo a Organização Internacional do Trabalho, o Brasil criava 10,5 milhões de empregos. O desemprego é o menor da nossa história. Não vejo indicador mais robusto da saúde de uma economia.

Que país atravessou a pior crise de todos os tempos promovendo o pleno emprego e aumentando a renda da população?

Cometemos erros, naturalmente, mas a boa notícia é que os reconhecemos e trabalhamos para corrigi-los. O governo ouviu, por exemplo, as críticas ao modelo de concessões e o tornou mais equilibrado. Resultado: concedemos 4,2 mil quilômetros de rodovias com deságio muito acima do esperado. Houve sucesso nos leilões de petróleo, de seis aeroportos e de 2.100 quilômetros de linhas de transmissão de energia.

O Brasil tem um programa de logística de R$ 305 bilhões. A Petrobras investe US$ 236 bilhões para dobrar a produção até 2020, o que vai nos colocar entre os seis maiores produtores mundiais de petróleo. Quantos países oferecem oportunidades como estas?

A classe média brasileira, que consumiu R$ 1,17 trilhão em 2013, de acordo com a Serasa/Data Popular, continuará crescendo. Quantos países têm mercado consumidor em expansão tão vigorosa?

Recentemente estive com investidores globais no Conselho das Américas, em Nova Iorque, para mostrar como o Brasil se prepara para dar saltos ainda maiores na nova etapa da economia global. Voltei convencido de que eles têm uma visão objetiva do país e do nosso potencial, diferente de versões pessimistas. O povo brasileiro está construindo uma nova era – uma era de oportunidades. Quem continuar acreditando e investindo no Brasil vai ganhar ainda mais e vai crescer junto com o nosso país.



Luiz Inácio Lula da Silva é ex-presidente da República e presidente de honra do PT
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Ainda do Blog ContrapontoPIG

Carnaval da oposição já entrou na quarta-feira de cinzas

Posted: 26 Feb 2014 01:23 AM PST

 

Tijolaço - 25 de fevereiro de 2014 | 12:37
blocotucano
 

Autor: Fernando Brito 

Estava tudo combinado.

A inflação ia explodir, as contas públicas iam ruir, o dólar ia disparar, a inadimplência decolar, a Petrobras ia falir, porque os poços do pré-sal “vinham secos”.
Tudo isso aí saiu, repetidamente, nos nossos jornais e nas palavras dos “sabidões” da mídia e do empresariado.

Mas o problema é que a economia real se move – afetada, mas não invertida – apesar da mídia.
Só que a inflação, apesar da estiagem, dá sinais de queda, a arrecadação de impostos é recorde –  mesmo com desonerações de tributos para a produção de R$ 8,25 bi – e o dólar caiu até mais do que o adequado às exportações brasileiras.

A Petrobras bate recorde sobre recorde no pré-sal – anote, em março tem outro, e bem maior, com mais um poço gigante funcionando – e vai continuar assim.

E, para terminar, aí vem água pesada no Carnaval, para ajudar a exorcizar o fantasma de uma escassez de energia. Aliás, já bem mitigado pela correta estratégia do ONS de reter água no Sudeste e e ampliar a produção no Sul, onde a chuva já desaba hoje. Mas até o carnaval, tem água no Sudeste também, quem sabe aliviando a Cantareira, onde a água é menos da metade da das hidroelétricas do Sudeste e o Aécio não fala em “falta de planejamento“.

Até a comissão de frente da direita, os insanos do Black Block, deu xabu e não arrastam mais que uns grupinhos para a avenida.

(clique aqui para ver a “multidão” que o “Bloco Tucano” levou no sábado para a Praça da Sé, inclusive com direito a cervejinha grátis)

E as pesquisas, ah, as pesquisas…Nem com sua boa vontade os institutos conseguem tirar Aécio Campos e Eduardo Neves – puxa, troquei, desculpem – e agora Marina candidata e Joaquim Barbosa no páreo passaram a ser as “esperanças brancas” da turma do “serve qualquer um, menos eles”.
Claro que o Brasil está cheio de problemas, e imensos.

A turbulência política e econômica que nos impuseram trouxe prejuízos imensos.


Mas a força de um Brasil que decidiu crescer é tão grande que não são páginas de jornal e de revistas, em português ou em inglês, que anularão essa realidade.

Ocultam, mas a verdade sai por debaixo delas.

Mas o Governo brasileiro tem de parar de achar que vai vencer o “urubulismo” só com bom-mocismo.

Tem de bater tambor, porque se depender da mídia, tudo vira, no máximo, “meia-boca”.

Essa turma emenda toda boa notícia com um “mas”, “porém”, “entretanto”, “apesar” e por aí vai.
E eles vão tentar de novo.

Está difícil, mas vão.

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Também do Blog ContrapontoPIG

Por que Me Ufano do Meu País!

Posted: 26 Feb 2014 01:21 AM PST

Blog do Benvindo Siqueira - Publicado em 25 fevereiro 2014 às 06:10

 

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brasil Por que Me Ufano do Meu País!

Aqui você é cidadão. Palhaço é quem quer negar o Brasil.



por Benvindo Siqueira 


Aqui você é cidadão.

Palhaço é quem negar o Brasil.

O título "Porque me Ufano do Meu País" é de um livro do Conde Afonso Celso, em 1900. E inspirou-me o post de hoje.


Quando o coração fala mais alto que a razão a gente costuma dizer bobagens que depois -  pensando bem -  melhor teria sido ficar calado.

Porque já diz o ditado: "Um burro calado é doutor!"

É o que acontece com pessoas honestas, que ficam indignadas com a corrupção política, ou com as injustiças do dia a dia e confundem isso com a Nação.

O Brasil não é meia dúzia de crápulas, sequer a meme capciosa feita de encomenda pra te provocar emoções  de indignação.

O Brasil é País pra gente se orgulhar.

Pra começar é nossa Pátria. Tem gente que pra ser contra a Copa acaba sendo contra o Brasil.
O Brasil é muito maior que o nosso primeiro olhar.

Temos 36.000 Postos de Saúde, mais de 6.500 hospitais credenciados no SUS. Nosso sistema de saúde é melhor que o dos EEUU. Doentes morrem nas calçadas dos EEUU sem dinheiro para hospitais pagos.

Temos a melhor política para idosos da América. Nem os EEUU tem as leis e institutos para idosos que temos.

Temos uma das menores taxas de desemprego do Mundo. A Europa está ferrada, e os EEUU também, temos mais vagas de  empregos que eles.

Temos severas leis de repressão ao racismo e ao nazismo.

Não vendemos armas para que outros povos se matem.

Nossa política externa sempre foi - à exceção de quando na Ditadura - de respeito à autonomia das nações.

Não invadimos países vizinhos ou distantes para subtrair a riqueza deles ou subjugar sua independência.

A fome e a miséria extrema deixaram de existir no País. Estamos melhores que todos os demais países latino  americanos.

Somos uma potência regional, e em muitos casos uma potência mundial.
 
Dos maiores produtores de grãos do mundo. O maior produtor de soja do mundo. Um dos maiores rebanhos do mundo.

A maior bacia hidrográfica; a maior biodiversidade. Um dos maiores produtores de máquinas agrícolas.

E o melhor, como diz Chico Buarque: Não falamos grosso com a Bolívia e fino com os EEUU. Somos soberanos.

Não devemos nada ao FMI, como a Europa e demais países da América Latina. Ao contrário, até emprestamos dinheiro.

Esse ufanismo todo é pra dizer aos emocionais que o Brasil é muito maior que fatos ocasionais. Use sua indignação contra o alvo certo, não contra a Pátria.

Tais fatos , como a corrupção de políticos, falhas na saúde pública, escolas destruídas...é o que não queremos para o Brasil.

E estamos todos, você e eu trabalhando para isso, a  começar pelo seu respeito para com o próximo; jogando o lixo no lugar certo, e  e sua negativa em dar propina ao policial corrupto que te pegou fechando o cruzamento.

Então, quando se  indignar não saia dizendo a bobagem de que isso aqui é uma nação de imbecis, ou um circo onde o palhaço somos nós.

Isso é o Brasil. Grande , soberano, rico e próspero. O resto é resto.


_______________________________

PITACO DO ContrapontoPIG

Valeu Benvindo . 
 .
Vai matar muito coxinha de raiva...! 

Os portadores do complexo de vira-latas ficarão se mordendo de vergonha!

________________________________

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Do Blog ContrapontoPIG
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--
Francisco Almeida 




segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Via Email: SARAIVA 13: A hipocrisia e o silêncio dos críticos do Mais Médicos


SARAIVA 13



Aécio Neves é vaiado por multidão em Maceió

Posted: 24 Feb 2014 04:54 PM PST


, Blog do Cadu

'O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB Aécio Neves tomou uma sonora vaia ao ser anunciado no segundo dia das tradicionais prévias carnavalescas de Maceió. Ele veio a convite do governador Teotônio Vilela e do prefeito Rui Palmeira. O momento escolhido pelos tucanos foi o bloco Pinto da Madrugada, o maior do estado com participação de mais de 200 mil pessoas.
.
Tudo ia muito bem, com Aécio e Téo sendo cumprimentados por conhecidos e eleitores até o locutor do bloco que passava pela Avenida Dr. Antônio Gouveia no bairro de Pajuçara, os anunciou. Os dois saíram do local às pressas cercados por seguranças.

Quem primeiro divulgou a sonora negativa aos tucanos foi o publicitário Léo Villanova em seu perfil na rede social Facebook. “Pena que não estava com o celular para registrar o momento, mas quem estava lá viu a lambança dos tucanos”, garantiu em conversa com o Blog.
Ainda segundo Villanova, outras pessoas do local afirmaram terem visto pessoas fazendo gestos obscenos da varanda de um dos prédios da Av. Dr. Antônio Gouveia. 
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O publicitário se disse surpreso com a recepção das pessoas que participavam do bloco, pois havia uma “ala organizada por usineiros e políticos liderada por Luís Otávio Gomes”. Gomes foi um dos homens fortes do governo Téo e foi exonerado da secretaria estadual de planejamento para poder se candidatar nas próximas eleições.
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Essa receptividade ao tucano não estava nos planos, afinal o PSDB governa o estado e a prefeitura de Maceió. 
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Outro detalhe é que, segundo o perfil de Mário Agra, presidente do PSOL em Alagoas, Aécio Neves teria dito em entrevista à imprensa que “iria se divertir com os alagoanos nesse samba maravilhoso”. Detalhe: o Pinto da Madruga só toca frevo e marchinhas de carnaval.
 .
Se Aécio não é capaz de saber qual o gênero musical do evento carnavalesco que vai participar – e não foi qualquer um, foi o maior bloco de carnaval de Alagoas – como quer convencer eleitores que é capaz de identificar e resolver os problemas do país?"

A Editora Abril traiu Aécio?

Posted: 24 Feb 2014 04:49 PM PST

24/02/2014
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Miguel do Rosário, via Tijolaço
Depois de Serra desmentir Aécio Neves e afirmar que o Brasil não vai tão mal assim, agora é a vez da Veja, numa pirueta surpreendente, dar uma rasteira no candidato do PSDB.
Aécio na sexta-feira, dia 21, em Recife, segundo o Estadão:
Estadao_Aecio01
Capa da Veja desta semana:
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Segundo quem entende do assunto, a Editora Abril vive uma crise profunda, e está planejando fechar a maioria de suas revistas, e eventualmente mudar sua linha editorial. A capa de hoje gerou especulações de que a revista poderia reduzir o nível de coliformes fecais geralmente presentes em suas páginas. Eu duvido.
***
Leia também:
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Lula é Dilma e Dilma é Lula

Posted: 24 Feb 2014 04:41 PM PST

Blog Palavra Livre 24/02/2014

 
 Por Davis Sena Filho 
 
Você, leitor, quer saber por que a imprensa burguesa e de propósitos historicamente golpistas usa novamente como estratégia a mentira, pura e simples, de que Lula e Dilma estão afastados e divergem sobre os rumos da política, da economia e do governo trabalhista?
Então, vamos lá: a imprensa de negócios privados, como bem diz o nome, é familiar. São famílias bilionárias que dominam um mercado riquíssimo em forma de monopólio. São pessoas que defendem o status quo das classes privilegiadas e, consequentemente, agem e atuam como porta-vozes do grande empresariado nacional e internacional, que odeia o Brasil, mas não abre mão de ganhar muito dinheiro em um País que conseguiu driblar a crise internacional, realidade esta que perdura desde 2008.
Para defender os interesses do establishment, a imprensa de mercado viceja no Brasil, não se faz de rogada e age politicamente, como se fosse um partido de direita, conservador, e disposto a tomar o lugar do PSDB e de seus aliados. Esse segmento político e econômico percebeu há muito tempo que tais agremiações estão derrotadas, porque não têm programa de governo e projeto de País a propor ao povo brasileiro e muito menos determinação para que o Brasil seja, enfim, independente e trace seu destino conforme a vontade da Nação.
Os magnatas bilionários de imprensa, os mesmos que há décadas não têm o mínimo compromisso com o Brasil e seu povo, armam todo tipo de armadilhas, bem como tratam seus leitores, telespectadores e ouvintes como idiotas, como se todo mundo fosse coxinha, inclusive os de classe média. Comportam-se arrogantemente, como se a sociedade precisasse ser tutelada por empregados de mídias, que se consideram os arautos da verdade, e, por sua vez, mostram-se, irremediavelmente, como pessoas necessárias para que a população tenha conhecimento do que acontece à sua volta e também longe de seus olhos e ouvidos.
Pura balela e manipulação! As pessoas sabem dos sapatos que apertam seus calos, além de perceberem quem fez mais para que suas vidas melhorassem. E é exatamente o que incomoda as “elites”, em geral, e a imprensa alienígena, em particular. Quem fez mais, evidentemente, foram os governos trabalhistas de Lula e Dilma, como comprovam, indubitavelmente, os números e os índices sociais e econômicos divulgados ao longo dos anos, por intermédio de instituições tradicionais e respeitadas, como o IBGE, o Banco Central, o Ministério da Fazenda, a FGV, entre outros.
A imprensa é um partido conservador, ideologicamente à direita. Ponto! Já fez todos os tipos de acusações e inúmeras denúncias, muitas delas vazias. Contudo esses fatos não importam para os magnatas bilionários donos de uma imprensa que tem lado e por isso ouve apenas um lado. Afinal, a imprensa burguesa é empresarial, visa o lucro, que vá às favas os interesses do Brasil e de seu povo. Por isso, a chamo também de alienígena, porque o negócio é causar confusão e, por seu turno, fazer com que parte da população acredite em suas sandices e mentiras, pois ter apoio é essencial para que essas empresas sobrevivam.
Por isto e por causa disto, os barões magnatas e seus áulicos capatazes agem em todos os lados e ângulos, pois o objetivo é criar crises artificiais para tentar convencer a sociedade que o Brasil está acabado, falido e vitimado por um caos que não deixa pedra sobre pedra. Na ótica dos escribas paus mandados de seus patrões, haver mudanças, ou seja, eleger políticos conservadores, aqueles mesmos que levaram o Brasil três vezes ao FMI, é a salvação da lavoura.
Votar em políticos neoliberais e subservientes que foram ao FMI de joelhos e com o pires nas mãos, além de continuar a privatização de um imenso patrimônio público que nenhum tucano ajudou a construir, é o “caminho natural” para que o Brasil se desenvolva. Seria cômico se não fosse trágico. Mas é apenas isto que a imprensa familiar quer: mandar no Brasil e pautar seus governantes eleitos. Quem não lê sua cartilha de letras tortas está fadado à desconstrução e à desqualificação de seu nome e de sua honra, porque o sistema midiático comercial e privado é o maior cúmplice dos interesses das potências estrangeiras e dos conglomerados econômicos apátridas e responsáveis pela miséria e a violência em âmbito planetário.
Entretanto, próceres da direita midiática, a exemplo de Dora Kramer, Reinaldo Azevedo e Ricardo Noblat, insistem no que já não deu certo no ano passado e em anos anteriores. A repercussão nos meios de comunicação privados de uma suposta contrariedade entre os dois políticos trabalhistas tem fundo falso e visa apenas manipular o noticiário para auferir dividendos políticos aos conservadores. É evidente que as ilações e notas maldosas e maliciosas têm por finalidade dividir o PT e o Governo trabalhista, bem como dar a impressão ao público que as autoridades que administram o Executivo e representam o Governo no Congresso estão divididas.
Nicolau Maquiavel já ensinava esse processo draconiano há séculos. Não há novidade no front da imprensa burguesa de caráter golpista. E sabe por quê? Respondo: porque Lula é Dilma e Dilma é Lula. Os dois não se conduzem à moda Eduardo Campos, Marina Silva, Heloísa Helena e Cristovam Buarque. Os patrões magnatas bilionários sabem disso. E daí? Por que não insistir nas ilações, nas fofocas mequetrefes e rastaqueras de que Lula e Dilma estão a divergir?
Além do mais, os institutos de pesquisas divulgaram que a presidenta petista venceria as eleições ainda no primeiro turno, se elas acontecessem hoje — agora! Os magnatas e seus prepostos pensam assim: “Ah, sei que fizemos tais mentiras e maledicências, mas por que não insistir na falácia, já que não temos compromisso com o jornalismo, com a realidade dos fatos e muito menos prezamos a verdade?” E completam: “Tudo vale à pena quando a alma não é pequena?”

Só que a alma da grande imprensa privada é pequena e sórdida. E o verso de Fernando Pessoa não lhe cabe. Lula é Dilma e Dilma é Lula. É isso aí.
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Também do Blog ContrapontoPIG

A ONU reconhece. Falta o PIG !

Posted: 24 Feb 2014 04:38 PM PST

24/02/2014

Chefe da ONU elogia médicos de Cuba e afirma que país pode ensinar ao mundo como cuidar da saúde

 
ONU BR30 - de janeiro de 2014 

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Secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, visita a Escola Latino-americana de Medicina, em Havana, Cuba. Foto: ONU/Mark Garten
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que os médicos cubanos têm salvado muitas vidas em diversos países em desenvolvimento e que podem ensinar ao mundo como cuidar da saúde.

Ban destacou os “resultados excelentes” da atenção primária à saúde, base da medicina cubana que tem reduzido a mortalidade infantil, aumentado a expectativa de vida e oferecido cobertura universal.
Ao visitar a Escola Latino-americana de Medicina (ELAM), em Havana, na terça-feira (28), o secretário-geral da ONU disse que tem visto com os “próprios olhos” que os médicos cubanos ou formados em Cuba são “operadores de milagres”. Segundo Ban, além de recuperar a visão de milhões de pessoas, compartilharam a visão de um mundo de “generosidade, solidariedade e cidadania global”.

O secretário-geral acrescentou que os médicos cubanos, por meio de uma longa história de cooperação Sul-Sul, estão presentes em comunidades remotas e difíceis, “nos bons e maus momentos – antes de catástrofes… ao longo das crises… e muito tempo depois de as tempestades passarem”. De acordo com Ban, eles têm sido fundamentais na redução do número de casos de cólera no Haiti.

Leia, abaixo, a íntegra em português do discurso do secretário-geral da ONU na ELAM:
“Obrigado por me receberem nesta escola extraordinária.

Há muitas coisas que eu poderia dizer aqui na ELAM, mas a mais importante é simplesmente muchas gracias [obrigado em espanhol].

Obrigado por suas contribuições excepcionais.

Obrigado por liderarem o caminho na cooperação Sul-Sul.

Obrigado por estarem na linha de frente da saúde global.

A ELAM faz mais do que formar médicos. Produz operadores de milagres.
Vi isso com meus próprios olhos.

Como secretário-geral das Nações Unidas, viajo para muitos lugares difíceis. Lugares desesperados duramente atingidos por terremotos, furacões e outros desastres naturais. Lugares remotos de profunda privação. Lugares esquecidos longe do radar de preocupações de muitas pessoas.
E tantas vezes nessas diferentes comunidades vi a mesma coisa.

Médicos de Cuba – ou médicos formados em Cuba ajudando e curando.

Muitas autoridades e ministros da Saúde que encontrei em países em desenvolvimento se formaram em Cuba – alguns, muitas décadas atrás. Isto mostra a longa história de cooperação de seu país.
Seus médicos estão com as comunidades nos bons e maus momentos – antes de catástrofes… ao longo das crises… e muito tempo depois de as tempestades passarem.

Eles são geralmente os primeiros a chegar e os últimos a partir.

Para aqueles estudantes que não podem vir para Cuba, vocês também estão ajudando a implementar escolas de medicina da Bolívia ao Timor-Leste, passando pela Eritreia.

A ELAM formou dezenas de milhares de estudantes, mas Cuba pode ensinar o mundo inteiro sobre cuidados de saúde.

Quero me juntar a tantos outros ao saudar o sistema de saúde de Cuba baseado na atenção primária à saúde que já rendeu resultados excelentes – menor mortalidade infantil, maior expectativa de vida, cobertura universal. Este é um modelo para muitos países em todo o mundo.

Em países como o Haiti, a Brigada Médica Cubana tem sido salva-vidas.

Como sabem, o Haiti está enfrentando muitos desafios, incluindo o cólera. Os médicos cubanos têm sido fundamentais para reduzir o número de casos de cólera no país.

No século 21, o cólera não deveria ser uma sentença de morte. É evitável e tratável – e os médicos formados aqui estão liderando o caminho.

E por meio de iniciativas como a Operación Milagro [Operação Milagre] – os médicos formados em Cuba salvaram ou melhoraram a visão de milhões de pessoas em dezenas de países.

Vocês os ajudaram a enxergar – mas também deram a visão de mundo – uma visão de generosidade, solidariedade e cidadania global.

Estou muito orgulhoso de ver isso com os meus próprios olhos. E agradeço a vocês por compartilharem isso com o mundo.

Muito obrigado.”
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Do Blog ContrapontoPIG

DILMA ROUSSEFF MANDA RECADO AOS FOFOQUEIROS DO PIG

Posted: 24 Feb 2014 01:16 PM PST




"Não vão conseguir criar conflito entre mim e Lula", diz Dilma - 
Presidente rebate reportagem da 'Folha de S. Paulo'
JB – A presidente Dilma Rousseff rebateu nesta segunda-feira 24, em Bruxelas, reportagem publicada pela Folha de S. Paulo que mencionava críticas do ex-presidente Lula à relação de Dilma com o empresariado brasileiro.
"Eu acho que vocês podem tentar de todas as formas criar qualquer conflito, barulho ou ruído entre mim e o presidente Lula, que vocês não vão conseguir", disse a presidente, em entrevista coletiva na Bélgica, onde participa da Cúpula Brasil-União Europeia.

Charge do Benett

Posted: 24 Feb 2014 01:12 PM PST



Posted: 24 Feb 2014 05:06 AM PST

A hipocrisia e o silêncio dos críticos do Mais Médicos

Posted: 24 Feb 2014 05:38 AM PST

Foto: Profissionais do programa Mais Médicos (Reprodução)
"Por onde andavam os críticos do Mais Médicos quando dois profissionais brasileiros trocaram socos durante um parto? Por que, com a mesma virulência com que atacam o programa, não se indignam com os colegas que faltam ao plantão?
Dr. Rosinha, Congresso em Foco / Pragmatismo Político 
Semana passada, fazendo uma “limpa” no computador encontrei esta pérola de 2010: “Briga em parto: médicos podem ser indiciados por aborto em MS”. Na ocasião, 25 de fevereiro de 2010, estarrecido, li que na cidade de Ivinhema (MS) dois médicos brigaram na sala de parto. Na sala, estava uma parturiente para dar à luz. Os dois, em vez de fazer o parto, começaram a brigar. Não, não brigavam para ver quem iria fazer o parto. A matéria que li não dizia a razão da briga, mas, talvez brigassem por dinheiro. Sim, quanto cobrariam pelo parto ou quem receberia do Sistema Único de Saúde.

Informa a notícia que “os médicos trocaram socos na sala do hospital onde a mulher era atendida”. Ela havia optado por parto normal, mas com a confusão acabou submetida a uma cesariana, e o pior: o recém-nascido faleceu. A certidão de óbito da criança, uma menina, diz que ela morreu por “sofrimento fetal agudo e anóxia”, falta de oxigênio.

Essa briga na sala de parto custou a vida de uma criança. Sobre isso, não vi, na ocasião, nenhuma nota do Conselho Regional de Medicina do Mato Grosso do Sul ou do Conselho Federal de Medicina. Ou eles não tomaram conhecimento? Ou soltaram a nota e fui eu que não tomei conhecimento?
De qualquer maneira, não fizeram o escarcéu que fazem contra o “Programa Mais Médicos”. A desistência da médica cubana Ramona Matos Rodriguez foi a festa da direita (DEM, PSDB), parte da imprensa e da maioria das entidades médicas.

A desistência da Dra. Ramona e de outros cubanos como o do Dr. Ortelio Jaime Guerra, que fugiu do Brasil para os Estados Unidos, não é uma condenação ao “Programa Mais Médicos”, mas sim discordância ideológica do governo cubano.

A diferença entre a Dra. Ramona e o Dr. Ortelio é que ela procurou auxílio da direita (DEM) brasileira enquanto ele da organização não- governamental (ONG) Solidariedade sem Fronteiras, com sede em Miami. Essa ONG provavelmente financiada pelo governo dos Estados Unidos tem o objetivo de estimular os cubanos a entrar nos EUA, com o “visto humanitário”.

Enquanto festejam a desistência de cubanos e cubanas, nada escrevem ou falam sobre o excelente resultado do Mais Médicos ou mesmo de casos (positivos) isolados como o que ocorreu no município de Candiota.

No mês de janeiro, um médico cubano encaminhou um paciente do Hospital de Candiota para o Pronto Socorro de Bagé. Foi o que bastou para o Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Sul. Assim que tomou conhecimento da “irregularidade”, pediu a expulsão do cubano do Mais Médicos. Qual a irregularidade?

O médico cubano foi chamado para atender um paciente no Hospital de Candiota porque o médico (brasileiro) que deveria estar de plantão não estava.

Não bastasse o Sindicato, o Conselho Regional de Medicina (Cremers) também reagiu. Segundo um conselheiro, há uma determinação do Cremers que barra a atuação dos médicos do programa nos hospitais. Sendo rude: o médico brasileiro não está de plantão, porém o médico cubano não pode atender, mesmo que o paciente possa morrer.

Semana passada, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, apresentou um balanço do Mais Médicos. São cerca de 9 mil médicos distribuídos pelo Brasil. De acordo com os dados divulgados, havia, naquele dia, 89 profissionais ausentes de seus postos de trabalho. Quatro deles cubanos, cinco de outras nacionalidades e 80 brasileiros. Do Mais Médicos, pouco mais de 800 médicos são brasileiros, portanto uma taxa de desistência de 10%. Já entre os cubanos as deserções representam 0,09% dos 5.550 profissionais em atividade pelo programa.

Não custa perguntar:

1) Sobre o caso de Ivinhema: os médicos foram punidos?
Como a notícia da briga e da morte da criança correu o país, deveria correr o país o resultado dos processos, tanto nos Conselhos como da Justiça.

2) Sobre o caso de Candiota: as entidades médicas vão cobrar e/ou punir o médico ausente de seu trabalho?"

Fogo amigo no PSDB

Posted: 24 Feb 2014 05:12 AM PST

Serra e Aécio durante encontro no Senado, em fevereiro de 2011. Um vê caos na economia, mas o outro, não / Antonio Cruz/ABr
CartaCapital

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), provável candidato tucano à Presidência da República, começou a experimentar o "apoio" do ex-governador de São Paulo José Serra, seu correligionário, para as eleições de outubro. Em uma palestra realizada em São Paulo, Serra contrapôs o discurso econômico de Aécio e disse não ver um cenário desastroso na economia brasileira.

"Eu não vejo que o quadro econômico seja tão calamitoso quanto se divulga", afirmou Serra, de acordo com o jornal O Globo. Ainda segundo o ex-governador, "não há o risco de descontrole inflacionário" e "não há perspectiva de descontrole na área fiscal e muito menos de calote".

 
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 

Joaquim Barbosa é candidato a presidente da República

Posted: 24 Feb 2014 05:07 AM PST

Renato Rovai,Blog do Rovai  

"No prazo limite de sua desincompatibilização do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa anuncia a aposentadoria da toga e a filiação a um pequeno partido político. Não terá mais do que 30 segundos. Sua decisão incendiará as eleições.


Aécio dirá que se trata de uma postulação legítima, que o ex-presidente do Supremo é um homem de bem, como Eduardo Azeredo.

Eduardo Campos dirá que é mais um candidato da nova política e que precisa ser respeitado.

Dilma dirá que não comenta pesquisa eleitoral e nem a candidatura dos seus adversários.

A Globo abrirá 10 minutos no Jornal Nacional para repercutir a decisão e fará um Globo Repórter para contar a história do menino que nasceu na pequena Paracatu, Minas Gerais, e venceu na vida. Amigos de infância, professoras, o primeiro médico, os tios e a o dono da padaria da rua onde ele morava darão depoimentos emocionados.

Todos contarão belas história do Joaquinzinho.

A Veja sairá com uma edição especial. Uma foto do ex-ministro tirando a toga com uma frase simples. Rumo a presidência.

Os jornais que se acham grandes farão cadernos especiais.

E todos os colunistas cravarão: o segundo turno agora é certo. E no segundo, serão todos contra Dilma e o PT.

Lula dirá que é melhor assim, que a decisão de Joaquim Barbosa esclarece muita coisa do julgamento do mensalão.

Os petistas que estavam mais sossegados, se sentirão desafiados a mais uma disputa histórica.

O New York Times fará uma matéria comparando Barbosa a Obama.

E o marqueteiro de Barbosa, mister W dirá que ele fará a campanha só pela internet. Que não irá a debates e que a TV será um mero detalhe. O slogan: O Brasil quer justiça.

E redes espontâneas e não tão espontâneas serão construídas para fazer a divulgação dos 10 pontos do Brasil com Justiça, a carta de Joaquim Barbosa ao País.

Haverá uma devassa na vida do ex-ministro realizada na internet. Aécio e Eduardo Campos se assustarão com o crescimento dos índices de Barbosa e iniciarão uma ação de desconstrução da candidatura dele por meios heterodoxos.

O novo candidato perceberá que os ataques subterrâneos que recebe não são do PT. Que partem de outros cantos. De adversários que só lhe desejam como alavanca para o segundo turno.

Mister W, seu marqueteiro, dirá que se quiser ir para o segundo turno, Barbosa terá que enfrentar Aécio e Eduardo. Terá que tratá-los como mais do mesmo. Como farinha do mesmo saco.

A eleição entra na reta final. Dilma na frente, com aproximadamente 50% dos votos válidos nas últimas pesquisas. E os outros três candidatos embolados entre 20% e 14%. Mas Joaquim é o quarto colocado.

De forma surpreendente, uma semana antes do pleito, Barbosa desiste da candidatura. Diz que a eleição no Brasil se tornou um vexame. Que não pode referendar um processo absolutamente viciado. E corrupto. E chama o povo a votar nulo.

Dilma é reeleita, mas o índice de votos nulos e a abstenção é um pouco maior do que nas últimas eleições presidenciais. No dia seguinte a apuração, vários colunistas começam a abordar a “pouca legitimidade do pleito e do governo”. E passam a defender teses de que talvez fosse o caso de encurtar o mandato presidencial e fazer uma grande reforma política no país, aprovando, por exemplo, o voto distrital e acabando com a reeleição. E até o parlamentarismo volta a ser tratado como uma alternativa a um momento que todos chamarão de “crise democrática”. Sim, esse será a tag do assunto. Nos jornais, será o chapéu das matérias.

Ouvi essa história de uma cartomante. Ela jura que leu isso nas cartas. E me disse, não pense em 2014, porque 2015 é que pode ser pior. Eu não sei se devo acreditar."

Wadih: “juiz deve falar nos autos e não pelos cotovelos"

Posted: 24 Feb 2014 05:00 AM PST

Autor: Miguel do Rosário
No fim das contas serão sujeitos como Wadih Damous que salvarão o Brasil da ditadura judiciária a que, às vezes, parecemos nos dirigir.
Wadih Damous: “Dr. Gilmar comete erros grosseiros no conteúdo e na forma de seu pronunciamento”
publicado em 23 de fevereiro de 2014 às 15:43
SOBRE DOAÇÕES E TAGARELICES DE JUIZ
por Wadih Damous, especial para o Viomundo
Criou indevida controvérsia o fato de os condenados na ação penal 470 estarem recebendo doações de militantes partidários para o pagamento das multas, além das penas de prisão, a que foram condenados.
Logo, vozes se fizeram ouvir bradando contra o ato de solidariedade aos condenados. A mais estridente delas foi a do Dr. Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Em sua verberação afirma que a pena não pode passar da pessoa do condenado e, por isso, as doações seriam ilegais.
O Dr. Gilmar comete erros grosseiros no conteúdo e na forma de seu pronunciamento. Brandir, para esse caso, o princípio de que a pena não pode passar da pessoa do condenado é equívoco rasteiro e para o qual não consigo encontrar justificativa válida, ao menos jurídica.
Ora, o princípio constitucional da intranscendência da pena (art. 5º, XLV ) é uma conquista do Direito Penal dos países civilizados, porque não permite que a condenação penal passe da pessoa do condenado e atinja seus parentes, amigos, etc.
Nem sempre foi assim. Basta lembrar a decisão condenatória de Tiradentes, à luz do Código Filipino: “…declaram o Réu infame, e seus filhos e netos”.
É óbvio – embora não para alguns poucos – que os doadores não estão cumprindo a pena no lugar dos réus. Não estão sendo coagidos a nada. Realizam, de forma espontânea, doações aos réus devedores. Os motivos para o seu gesto dizem respeito tão somente a eles.
A doação é ato previsto no nosso Código Civil (art. 538) e consiste na transferência, por liberalidade, de bens ou vantagens do patrimônio de uma pessoa para o patrimônio de outra pessoa.
A Constituição da República (art. 155,I) estabelece que sobre as doações incide o imposto de transmissão causa mortis e doação, o ITCD, a ser pago pelo donatário (aquele que recebe a doação) . O doador é responsável solidário pelo pagamento, em caso de inadimplência do donatário. Se o donatário não for domiciliado no Estado, caberá ao doador o pagamento do imposto.
É simples assim. Não, há, portanto, qualquer razão jurídica para tanta histeria com essas doações.
Cabe aduzir que considero a pena acessória de multa em condenação criminal anacrônica (duas penas pelo mesmo fato) e injusta, pois não leva em consideração a capacidade contributiva do cidadão apenado.
Por último, o juiz deve falar nos autos e não pelos cotovelos.
Wadih Damous é advogado e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Rio de Janeiro.
Postado há 6 hours ago por

Barbosa, o último trunfo da direita

Posted: 24 Feb 2014 04:57 AM PST

Autor: Miguel do Rosário
A direita ainda tem uma última carta na manga para forçar um segundo turno. É Joaquim Barbosa, atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), embora ele tenha negado, até agora, ser candidato.
Quer dizer, negar não é o termo exato. Melhor dizer que Barbosa negaceia. E ninguém acredita muito. As especulações sobre uma possível candidatura de Barbosa continuam bastante altas.
O Datafolha divulgado neste domingo botará ainda mais fogo nessas apostas.
Fernando Rodrigues, principal analista eleitoral da Folha, deixa claro já no título de seu artigo, publicado há pouco no site do jornal, qual será o viés das pressões a partir de agora.
Rodrigues explica, com base nos números do Datafolha, a presença de Barbosa no certame, juntamente com Marina Silva, seria o único cenário em que haveria chances de um segundo turno eleitoral. Dilma teria 40% das intenções de voto e seus adversários somados, 43%. Ainda sim, a possibilidade de um segundo turno estaria no “limite estatístico”, lembra o jornalista.
Ele observa, porém, que se trata do cenário mais improvável, porque Marina só constaria como opção se Eduardo Campos renunciasse à sua candidatura, e Barbosa ainda tem de encontrar um partido.
Rodrigues não aventou a hipótese de Barbosa ingressar no PSDB e se tornar o candidato tucano à presidência da República. Seria uma manobra complicada de fazer, mas como diria Marcelo Freixo, “nada deve parecer impossível de mudar”.
Postado há 11 hours ago por
 

Estupro coletivo na novela Em Família e o desempoderamento das vítimas

Posted: 24 Feb 2014 04:54 AM PST

"O fato é que não podemos ignorar o poder que as novelas possuem sobre a audiência; o povo assiste, comenta, copia gírias e roupas e se inspira nessas tramas para enfrentar também os seus próprios desafios diários".

Por Jarid Arraes

No última segunda-feira (10), uma cena de estupro coletivo foi exibida na novela “Em Família”, gerando uma onda de comentários aturdidos diante do terror que, para muitos, chegou sem aviso. Manoel Carlos, autor da nova novela, parece ter uma predileção por abordar a violência contra a mulher em seus enredos. No entanto, apesar de suas alegadas boas intenções, a mais recente personagem a experimentar a realidade da misoginia não causa otimismo a quem já debate questões como estupro e aborto.

A desconfiança que parte das ativistas feministas e de outros aliados na luta contra o machismo acontece porque, ao contrário do que Manoel Carlos defende, o caso de estupro não terá um desfecho socialmente responsável. Acontece que a mulher estuprada, Neidinha, engravidará do estupro, manterá o feto e, anos depois, precisará lidar com sua filha em busca do “pai”. Embora seja garantia da lei brasileira, mulheres que engravidaram devido a estupro encontram uma dificuldade enorme na hora de conseguir efetivar o aborto com segurança e auxílio do SUS. Há incontáveis casos em que mulheres negras e pobres são obrigadas a dar continuidade à gestação, sendo intimidadas e pressionadas por equipes de saúde e religiosos de sua comunidade.

Neidinha também é mulher negra, mais uma que é retratada de forma negativa, dentro de um contexto revoltante – e o seu estupro tem alguns pontos pelos quais devemos, no mínimo, refletir com seriedade. Um deles é a classificação indicativa da novela, pois “Em Família” foi categorizada como não recomendada para menores de 12 anos, limite que indica insinuações de sexo e alguns tipos de violência. No entanto, quando o assunto é estupro, a classificação sobe para 16 anos.

O estupro não é qualquer violência. Não é a toa que tantos filmes são amplamente reconhecidos como “muito pesados” por mostrarem cenas detalhadas de estupro. O que Neidinha sofreu na Globo foi verdadeiramente perturbador – os gritos podiam ser ouvidos de longe e suas expressões faciais causaram extremo mal estar em milhares de pessoas ao redor do país. Ainda mais triste são os diversos relatos de mulheres vítimas de estupro, que foram pegas de surpresa pelo capítulo e tiveram que lidar com uma carga pesada de estresse pós-traumático, lembranças terríveis e sofrimento emocional.

Se Manoel Carlos é contrário ao aborto em casos de estupro, deveria, no mínimo, pensar no público que assiste às suas novelas. O desserviço que ele está fazendo é gritante. A realidade em nada se parece com a fantasia romantizada que pretende exibir, pois o desfecho feliz da criança gerada por um estupro, que cresce fazendo aulas de violino em um lar equilibrado, simplesmente não é fato social com estatísticas palpáveis. Mas talvez o autor se lembre de outra personagem sua, vítima de violência doméstica, interpretada por Helena Ranaldi: Raquel, da antiga novela “Mulheres Apaixonadas”, apanhou durante meses até que tomasse coragem de fazer a denúncia. Na mesma semana, as delegacias registraram um aumento de 25% no número de mulheres que procuraram as autoridades para denunciar seus agressores. Lamentavelmente, Neidinha não servirá de exemplo para que vítimas de estupro se sintam empoderadas e tenham coragem para denunciar, pelo contrário, até mesmo o direito conquistado de interromper a gravidez é negligenciado. É uma grande irrresponsabilidade social não informar às mulheres a respeito de seus direitos de forma honesta.

O fato é que não podemos ignorar o poder que as novelas possuem sobre a audiência; o povo assiste, comenta, copia gírias e roupas e se inspira nessas tramas para enfrentar também os seus próprios desafios diários. Além de fazer com que uma quantidade enorme de mulheres assistam cenas inadequadas, extremamente violentas, ainda precisamosnos atentar para a perpetuação da misoginia, pois o caso de Neidinha gera também um teor agressivo de culpabilização da vítima. Pouquíssimas mulheres conseguem reunir a coragem para denunciar o estupro sofrido e solicitar o aborto – legal e gratuito – para não ter um filho indesejado. É inaceitável que tantas mulheres continuem a reviver seus traumas sem que sequer recebam algum auxílio. A naturalização da violência sexual é um problema severo que a novela “Em Família” continua a perpetuar.

Fonte: Revista Fórum

Depois de Gilmar e Barbosa, Dallari pega Marco Aurélio

Posted: 24 Feb 2014 04:50 AM PST

 Do Conversa Afiada - 23/02/2014


Gilmar e (Collor de) Mello: muito engraçado, muito ! O Dallari que o diga!

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O jurista e professor emérito da Faculdade de Direito da USP, Dalmo Dallari, publica neste domingo, no caderno Aliás, do Estadão, pág. E9,  irrefutável condenação ao Ministro Marco Aurelio (Collor de) Mello, sob o titulo, ”Ilegal, mas pague-se”.
“Liminar dos supersalários afronta a Constituição com a tese de que uma inconstitucionalidade sem sempre é sustável,” diz o sub-título.

Trata-se da desatinada decisão de (Collor de) Mello, que, numa liminar, em processo movido por servidores, “determinou que volte a ser feito o pagamento da quantia ILEGAL (ênfase minha – PHA) ou seja, que volte a ser praticada uma inconstitucionalidade, enquanto os servidores atingidos, beneficiarios da pratica ILEGAL, não exercerem seu direito de ampla defesa,” resumiu Dallari.

(O Conversa Afiada tratou do tema em termos menos “técnicos”: disse que o ilustre Ministro quer que o Orçamento se ex-plo-da !”)

Dallari lembra que o artigo 37, inciso XI da Constituição estabelecesse que a remuneração e os subsídios de ocupantes de empregos públicos “não poderão exceder o subsidio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal”.

Que, hoje, estão em R$ 29.400,00, o que não inclui, evidentemente,  o que possa ser atingido no caixa de instituições de ensino a distancia, ou em contratos sem licitação no tê-jo-ta-da-ba-hi-a.

Diz o professor Dallari: a Constituição é de absoluta clareza !

E que os R$ 29.400 estão muito acima da media salarial brasileira e garantem “um padrão de vida da mais alta qualidade”.

Segundo Dallari, o egrégio Ministro – aquele que enalteceu a valiosa contribuição do Roberto Jefferson , a única “testemunha” contra o Dirceu – se apoia na tese “juridicamente absurda, de que uma inconstitucionalidade pode ser sustada enquanto os interessados nela não usarem de todos os meios para tentar provar que tem direitos que a Constituição não atinge.”

Dallari espera que o Supremo rasgue rápido a decisão, “para resguardo do autoridade do Supremo Tribunal Federal e da normalidade constitucional democrática no Brasil”.

Resguardar a autoridade do Supremo !

Seria, então, o caso de lembrar o manifesto assinado por Dallari e Celso Bandeira de Mello – suspeito, segundo Gilmar, de lavar dinheiro para doar ao Genoino – contra o julgamento do mensalão (o do PT, porque o dos tucanos estará prescrito ao se tornar um crime perfeito).


Navalha 
E nunca é tarde para lembrar do artigo que o professor Dallari escreveu na Folha (*), em 8 de maio de 2002, sobre a nefasta indicação de Gilmar Dantas (**) ao Supremo, a mais maldita de todas as heranças de FHC – clique aqui para ver que o TV Afiada sofre censura:
 .

Degradação do Judiciário

 

DALMO DE ABREU DALLARI

Nenhum Estado moderno pode ser considerado democrático e civilizado se não tiver um Poder Judiciário independente e imparcial, que tome por parâmetro máximo a Constituição e que tenha condições efetivas para impedir arbitrariedades e corrupção, assegurando, desse modo, os direitos consagrados nos dispositivos constitucionais.

Sem o respeito aos direitos e aos órgãos e instituições encarregados de protegê-los, o que resta é a lei do mais forte, do mais atrevido, do mais astucioso, do mais oportunista, do mais demagogo, do mais distanciado da ética.

Essas considerações, que apenas reproduzem e sintetizam o que tem sido afirmado e reafirmado por todos os teóricos do Estado democrático de Direito, são necessárias e oportunas em face da notícia de que o presidente da República, com afoiteza e imprudência muito estranhas, encaminhou ao Senado uma indicação para membro do Supremo Tribunal Federal, que pode ser considerada verdadeira declaração de guerra do Poder Executivo federal ao Poder Judiciário, ao Ministério Público, à Ordem dos Advogados do Brasil e a toda a comunidade jurídica.

Se essa indicação vier a ser aprovada pelo Senado, não há exagero em afirmar que estarão correndo sério risco a proteção dos direitos no Brasil, o combate à corrupção e a própria normalidade constitucional. Por isso é necessário chamar a atenção para alguns fatos graves, a fim de que o povo e a imprensa fiquem vigilantes e exijam das autoridades o cumprimento rigoroso e honesto de suas atribuições constitucionais, com a firmeza e transparência indispensáveis num sistema democrático.

Segundo vem sendo divulgado por vários órgãos da imprensa, estaria sendo montada uma grande operação para anular o Supremo Tribunal Federal, tornando-o completamente submisso ao atual chefe do Executivo, mesmo depois do término de seu mandato. Um sinal dessa investida seria a indicação, agora concretizada, do atual advogado-geral da União, Gilmar Mendes, alto funcionário subordinado ao presidente da República, para a próxima vaga na Suprema Corte. Além da estranha afoiteza do presidente -pois a indicação foi noticiada antes que se formalizasse a abertura da vaga-, o nome indicado está longe de preencher os requisitos necessários para que alguém seja membro da mais alta corte do país.

É oportuno lembrar que o STF dá a última palavra sobre a constitucionalidade das leis e dos atos das autoridades públicas e terá papel fundamental na promoção da responsabilidade do presidente da República pela prática de ilegalidades e corrupção.

É importante assinalar que aquele alto funcionário do Executivo especializou-se em “inventar” soluções jurídicas no interesse do governo. Ele foi assessor muito próximo do ex-presidente Collor, que nunca se notabilizou pelo respeito ao direito. Já no governo Fernando Henrique, o mesmo dr. Gilmar Mendes, que pertence ao Ministério Público da União, aparece assessorando o ministro da Justiça Nelson Jobim, na tentativa de anular a demarcação de áreas indígenas. Alegando inconstitucionalidade, duas vezes negada pelo STF, “inventaram” uma tese jurídica, que serviu de base para um decreto do presidente Fernando Henrique revogando o decreto em que se baseavam as demarcações. Mais recentemente, o advogado-geral da União, derrotado no Judiciário em outro caso, recomendou aos órgãos da administração que não cumprissem decisões judiciais.

Medidas desse tipo, propostas e adotadas por sugestão do advogado-geral da União, muitas vezes eram claramente inconstitucionais e deram fundamento para a concessão de liminares e decisões de juízes e tribunais, contra atos de autoridades federais.

Indignado com essas derrotas judiciais, o dr. Gilmar Mendes fez inúmeros pronunciamentos pela imprensa, agredindo grosseiramente juízes e tribunais, o que culminou com sua afirmação textual de que o sistema judiciário brasileiro é um “manicômio judiciário”.

Obviamente isso ofendeu gravemente a todos os juízes brasileiros ciosos de sua dignidade, o que ficou claramente expresso em artigo publicado no “Informe”, veículo de divulgação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (edição 107, dezembro de 2001). Num texto sereno e objetivo, significativamente intitulado “Manicômio Judiciário” e assinado pelo presidente daquele tribunal, observa-se que “não são decisões injustas que causam a irritação, a iracúndia, a irritabilidade do advogado-geral da União, mas as decisões contrárias às medidas do Poder Executivo”.

E não faltaram injúrias aos advogados, pois, na opinião do dr. Gilmar Mendes, toda liminar concedida contra ato do governo federal é produto de conluio corrupto entre advogados e juízes, sócios na “indústria de liminares”.

A par desse desrespeito pelas instituições jurídicas, existe mais um problema ético. Revelou a revista “Época” (22/4/ 02, pág. 40) que a chefia da Advocacia Geral da União, isso é, o dr. Gilmar Mendes, pagou R$ 32.400 ao Instituto Brasiliense de Direito Público -do qual o mesmo dr. Gilmar Mendes é um dos proprietários- para que seus subordinados lá fizessem cursos. Isso é contrário à ética e à probidade administrativa, estando muito longe de se enquadrar na “reputação ilibada”, exigida pelo artigo 101 da Constituição, para que alguém integre o Supremo.

A comunidade jurídica sabe quem é o indicado e não pode assistir calada e submissa à consumação dessa escolha notoriamente inadequada, contribuindo, com sua omissão, para que a arguição pública do candidato pelo Senado, prevista no artigo 52 da Constituição, seja apenas uma simulação ou “ação entre amigos”. É assim que se degradam as instituições e se corrompem os fundamentos da ordem constitucional democrática.

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Do Blog ContrapontoPIG

RICARDO NOBLAT TAMBÉM SE OMITE E NÃO ESCREVE SOBRE A RENÚNCIA DE EDUARDO AZEREDO

Posted: 24 Feb 2014 04:44 AM PST


Mais um jornalista/colunista de O Globo passa ao largo de abordar a renúncia do ex-Deputado Eduardo Azeredo -PSDB/MG.

Hoje, (24/02/2014) foi Ricardo Noblat quem fugiu do assunto e em sua coluna, preferiu o surrado e ultrapassado tema de que LULA manda ou não manda em Dilma, a superada bobagem de que é LULA quem governa. O próprio Noblat conclui que Dilma governa e Lula está ao seu lado.

Triste ver como jornalistas se comportam dessa forma. Tantos temas interessantes, atuais e de real importância, como por exemplo a prisão de Roberto Jefferson ou a renúncia de Eduardo Azeredo, mas, eles preferem "evitar" os assuntos, um deles muito incômodo para o PSDB e seu candidato Aécio Neves, que é, como todos nós sabemos, o candidato do PIG.

O outro tema, a prisão (finalmente) de Jefferson, e os motivos pelos quais, um político fisiológico, oportunista e corrupto, foi tratado como herói pela imprensa. Nunca vi Jefferson ser chamado de MENSALEIRO.

VOX POPULI - PESQUISA CONFIRMA DILMA ROUSSEFF COM LARGA VANTAGEM NA CORRIDA PRESIDENCIAL

Posted: 23 Feb 2014 05:11 PM PST


Pesquisa Vox Populi / CartaCapital
Dilma é favorita para se reeleger no 1º turno
A presidenta tem quase o dobro das intenções de votos de seus principais adversários na disputa
por Redação — publicado 23/02/2014 
A oito meses das eleições, a presidenta Dilma Rousseff mantém uma boa vantagem sobre os adversários e venceria no primeiro turno se os brasileiros fossem hoje às urnas. Pesquisa Vox Populi / CartaCapital realizada entre os dias 13 e 15 de fevereiro mostra que o índice de intenção de votos da petista é de 41%, quase o dobro da soma do desempenho dos candidatos do PSDB, Aécio Neves (17%) e do PSB, Eduardo Campos (6%). Juntos, os demais proáveis candidatos – Pastor Everaldo (PSC), Randolfe Rodrigues (PSOL), Levy Fidelix (PRTB), Eymael (PSDC) e Mauro Iasi (PCB) não somam mais de 1% das intenções de votos.
Cerca de 20% dos eleitores não responderam ou ainda não sabem em quem votar. Outros 15% optariam pelo voto branco ou nulo. O instituto ouviu 2.201 eleitores em 161 municípios de todas as regiões do País. A margem de erro é de 2,1 pontos percentuais, para mais ou para menos. Em relação à ultima pesquisa, Dilma oscilou dois pontos para baixo. Aécio e Campos tinham 20% e 10% das intenções de voto, respectivamente. O número de eleitores indecisos era mais baixo: 9%.
No Nordeste, o número de eleitores declarados da presidenta chega a 59%, o maior entre as regiões. É lá também que Campos atinge seu maior patamar (11%). Na região, Aécio é citado por apenas 9% dos eleitores, seu pior desempenho. No Sudeste, o senador mineiro seria a escolha de 22%, contra 32% de Dilma Rousseff, o mais baixo entre as regiões.
Dilma se sai melhor entre eleitores de municípios pequenos (49%), idosos (47%), com baixa escolaridade (47%) e com renda de até dois salários mínimos (50%).
Na pesquisa espontânea, quando a lista dos candidatos não é apresentada ao entrevistado, a presidenta é citada por 19%. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece em segundo lugar, com 7%, seguido por Aécio Neves (4%), Marina Silva (1%), Eduardo Campos (1%) e José Serra (1%). Nesse critério, 51% dizem não saber em quem votar ou não responderam.
Uma medida de como a eleição ainda não animou os brasileiros: 91% ainda não escolheram candidato a governador, 95% a senador, 95% a deputado federal ou estadual.

PESQUISA DATAFOLHA - CHAME O JOAQUIM BARBOSA

Posted: 23 Feb 2014 05:08 PM PST

JUNTE DUAS MARINAS E MEIO E NÃO DÁ UMA DILMA, JUNTE TRÊS AÉCIOS E NÃO DÁ UMA DILMA, JUNTE QUATRO EDUARDO CAMPOS E NÃO DÁ UMA DILMA.

CHAME ENTÃO O JOAQUIM BARBOSA, QUEM SABE, JUNTADO ELE + AÉCIO + CAMPOS + MARINA, O PIG CONSIGA UM SEGUNDO TURNO.
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ATENÇÃO ! NÃO CHAMEM O LULA, POIS AÍ É COVARDIA !

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Francisco Almeida 




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